terça-feira, novembro 20, 2007

A reunião entre os líderes parlamentares do PS, Alberto Martins, e do PSD, Pedro Santana Lopes, onde os partidos debateram o Pacto de Justiça, terminou por volta das 17h00 desta segunda-feira, não havendo, no entanto, qualquer novidade sobre a polémica em volta do acordo.
À saída da reunião, os dois líderes escusaram-se a fazer comentários, tendo Santana Lopes apenas afirmado que os dois partidos vão continuar o trabalho, segundo a rádio STF.Recorde-se que o presidente dos sociais-democratas, Luís Filipe Menezes, admitiu, na passada quinta-feira, questionar o Conselho Nacional do PSD sobre a validade dos acordos celebrados nesta legislatura, uma vez que na sua opinião estão a ser “radicalmente colocados em causa” pelo PS e governo”.Por sua vez, o Primeiro-ministro, José Sócrates, referiu que os pactos são assinados pelos partidos e não pelos líderes e frisou que a posição de Menezes poderá ser um factor de “turbulência e instabilidade” para o País. Mais tarde – e já depois das reacções socialistas – Menezes esclareceu que o partido honra os seus compromissos, suavizando o discurso. Depois das polémicas declarações dos dois lados, o presidente da República, Cavaco Silva, defendeu o pacto da Justiça e aconselhou os principais partidos portugueses a resolverem as divergências levantadas pelo líder social-democrata.
In Correio da Manhã.

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