terça-feira, novembro 20, 2007

Um inquérito nacional on-line dirigido a jovens advogados com menos de 36 anos e que obteve 1.766 respostas indica que 44,2 por cento dos inquiridos elegeu a «morosidade» como o principal problema da Justiça portuguesa.
A «falta ou desorganização de meios» surge como o segundo maior problema da Justiça em Portugal, com 28,7 por cento.
O estudo, hoje divulgado, foi promovido pelo Fórum de Jovens Advogados, integrado na candidatura de Magalhães e Silva a bastonário dos advogados, e conclui, entre outros pontos, que 55 por cento dos inquiridos discordam do actual modelo de organização e funcionamento da Ordem dos Advogados (OA)
Segundo o mesmo estudo, 64,7 por cento dos inquiridos «não se considera representado na Ordem dos Advogados» e, quando questionados sobre a criação na OA de um Instituto de Jovens Advogados, 78,3 por cento concordam com a utilidade do mesmo.
As conclusões indicam, também, que 65 por cento dos inquiridos qualificam de «boa» ou «muito boa» a formação recebida pelo respectivo patrono durante o seu estágio e mais de dois terços dos inquiridos concordam com a realização de um exame de acesso ao estágio de advocacia.
Um terço dos inquiridos qualificam de «importante» ou de «muito importante» a Ordem dos Advogados na sua actividade como advogado.
«Com este inquérito on-line pretendeu-se saber qual a opinião dos advogados em início de carreira sobre temas como o do exercício da profissão, a experiência vivida no período de estágio, a formação na Ordem e a relação com a OA», referem os promotores da iniciativa.
In Portugal Diário.

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