Entrevista: Proença de Carvalho no "Diga Lá, Excelência"
«Magistrado do Ministério Público, inspector da Polícia Judiciária, presidente da RTP, fundador de jornais e ministro da Comunicação Social são alguns dos cargos que já ocupou.
Nesta entrevista à Renascença e ao jornal "Público", Proença de Carvalho afirma o seu apoio a Cavaco Silva na corrida presidencial, mas ressalva que se trata de um apoio totalmente racional, caso contrário estaria ao lado de Soares ou de Manuel Alegre.
E falando de presidenciais, recorda 1986, quando Freitas do Amaral foi candidato, para reconhecer que o PSD não deu qualquer ajuda no pagamento das dívidas da campanha do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, que dizia apoiar.
Em 2001, confessa, esteve tentado a ele próprio candidatar-se, contra Jorge Sampaio, mas considerou que não estavam reunidas as "condições objectivas para apresentar um projecto de mudança para o país".
Proença de Carvalho entrou no mundo do trabalho como Magistrado do Ministério Público, órgão que agora acusa de se ter transformado numa polícia, envolvendo-se nas investigações, o que, em seu entender, é mau, porque o Ministério Público deve estar distanciado da investigação para a poder avaliar.
Ainda no mundo da Justiça, o advogado manifesta-se favorável à Lei-Quadro da Investigação Criminal, aprovada há uma semana em Conselho de Ministros, muito embora a considere insuficiente (recorde-se que o diploma abre caminho a que o Governo estabeleça prioridades na investigação).
Quanto à carreira dos magistrados, considera-a com poucos incentivos e muito igualitária - quer sejam bons ou maus, os juízes e os magistrados do Ministério público prosseguem a carreira, sem prémios nem penalizações.
Proença de Carvalho critica ainda os sindicatos de se terem apropriado da função jurisdicional do Estado ao assumirem o domínio dos conselhos superiores, nomeadamente do Conselho Superior de Magistratura.
Questionado sobre o que levou a abandonar o processo Casa Pia, o advogado recusou mais uma vez avançar com explicações. Proença de Carvalho assumiu a defesa dos alunos da instituição, mas deixou o caso, sem qualquer esclarecimento, ainda antes do início do julgamento.
Esta entrevista, que passou na antena da Renascença entre as 12h00 e as 13h00, pode ser vista n´"A Dois" e lida amanhã, na íntegra, no jornal "Público"».
Rádio Rensacença, 11/12/2005.
Nesta entrevista à Renascença e ao jornal "Público", Proença de Carvalho afirma o seu apoio a Cavaco Silva na corrida presidencial, mas ressalva que se trata de um apoio totalmente racional, caso contrário estaria ao lado de Soares ou de Manuel Alegre.
E falando de presidenciais, recorda 1986, quando Freitas do Amaral foi candidato, para reconhecer que o PSD não deu qualquer ajuda no pagamento das dívidas da campanha do actual ministro dos Negócios Estrangeiros, que dizia apoiar.
Em 2001, confessa, esteve tentado a ele próprio candidatar-se, contra Jorge Sampaio, mas considerou que não estavam reunidas as "condições objectivas para apresentar um projecto de mudança para o país".
Proença de Carvalho entrou no mundo do trabalho como Magistrado do Ministério Público, órgão que agora acusa de se ter transformado numa polícia, envolvendo-se nas investigações, o que, em seu entender, é mau, porque o Ministério Público deve estar distanciado da investigação para a poder avaliar.
Ainda no mundo da Justiça, o advogado manifesta-se favorável à Lei-Quadro da Investigação Criminal, aprovada há uma semana em Conselho de Ministros, muito embora a considere insuficiente (recorde-se que o diploma abre caminho a que o Governo estabeleça prioridades na investigação).
Quanto à carreira dos magistrados, considera-a com poucos incentivos e muito igualitária - quer sejam bons ou maus, os juízes e os magistrados do Ministério público prosseguem a carreira, sem prémios nem penalizações.
Proença de Carvalho critica ainda os sindicatos de se terem apropriado da função jurisdicional do Estado ao assumirem o domínio dos conselhos superiores, nomeadamente do Conselho Superior de Magistratura.
Questionado sobre o que levou a abandonar o processo Casa Pia, o advogado recusou mais uma vez avançar com explicações. Proença de Carvalho assumiu a defesa dos alunos da instituição, mas deixou o caso, sem qualquer esclarecimento, ainda antes do início do julgamento.
Esta entrevista, que passou na antena da Renascença entre as 12h00 e as 13h00, pode ser vista n´"A Dois" e lida amanhã, na íntegra, no jornal "Público"».
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