«Ministro apela à "consciência profissional" de investigadores»
«O ministro da Justiça apelou hoje ao "sentido deontológico" e à "consciência profissional" dos funcionários de investigação criminal da PJ, manifestando o desejo que a sua anunciada greve ao trabalho extraordinário não se concretize. "Desejo em primeiro lugar que essa atitude não se concretize e o sentido deontológico prevaleça", disse Alberto Costa, insistindo ser preciso esperar que a "consciência profissional e deontológica" daqueles funcionários da Polícia Judiciária "não se manifeste dessa forma". O ministro falava no final da assinatura de um protocolo com a colectividade cultural e recreativa "Chapitô" destinado a apoiar projectos e programas de animação para jovens delinquentes que estão sob a tutela de serviços do seu ministério. A direcção da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) da PJ anunciou a intenção de, a partir de 01 de Janeiro de 2006, fazer greve ao trabalho extraordinário, executando apenas as tarefas entre as 9.00 e as 17:30, acusando o governo de "incumprimento" das promessas sobre serviços de saúde e promoção nas carreiras. O ministro escusou-se a tecer mais comentários ou a tomar uma posição sobre o assunto, argumentando que "enquanto não se verificar" a greve, esta é "uma simples conjectura e uma eventualidade", que - acrescentou - "desejo que não aconteça". A realização de greve ao trabalho extraordinário por tempo indeterminado deverá abranger 1.300 profissionais e já havia sido aprovada e executada pela ASFIC durante este ano FC».
In Região de Leiria, 21/12/2005.
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