sexta-feira, dezembro 16, 2005

«Pulseiras electrónicas aplicadas a 403 arguidos entre Janeiro e Novembro de 2005»

«Desde que as pulseiras electrónicas começaram a ser aplicadas em 2002, registou-se um total de 1.768 pedidos. 985 foram aceites.
O sistema de vigilância electrónica de arguidos, que funciona como uma alternativa à prisão preventiva, foi aplicado a 403 pessoas em resposta a 775 pedidos de pulseira electrónica feitos entre Janeiro e Novembro deste ano.
Segundos dados divulgados pela Procuradoria-geral Distrital de Lisboa, desde que as pulseiras electrónicas começaram a ser aplicadas em 2002, registou-se um total de 1.768 pedidos, tendo sido aceites 985.
Dos 1.768 pedidos, 265 correspondem à área de Lisboa e Vale do Tejo/Madeira, tendo sido aplicados 102. Na região norte houve 180 pedidos e 100 medidas aplicadas.
Sessenta e nove por cento dos arguidos a quem foram aplicadas pulseiras electrónicas tinham como medida de coação prévia a prisão preventiva.
Quanto ao tipo de crimes praticados pelos arguidos que beneficiaram desta medida, destaca-se, em primeiro lugar, os crimes contra o património (furto e roubo, entre outros), seguido de tráfico de estupefacientes e crimes contra as pessoas (por exemplo, crimes sexuais).
Na maioria dos casos, o tempo de duração média de uso de pulseira electrónica pelos arguidos oscilou entre os quatro e oito meses. Segue-se o tempo médio de um a quatro meses, seguido de 8-12 meses, mais de 12 meses e, por último, menos de um mês.
Entre os arguidos que usaram pulseiras electrónica, 91 por cento são homens e nove por cento mulheres.
Relativamente à idade, 42 por cento tem entre 21 e 30 anos, 29 por cento menos de 21 anos, 21 por cento mais de 40 anos e oito por cento entre 31 e 40 anos».
In Jornal de Notícias, 16/12/2005.

Sem comentários: