sexta-feira, janeiro 13, 2006

«Magistrados fazem seguro de saúde»

«O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público vai fazer um seguro de saúde para beneficiar os sócios que tenham as quotas em dia. Foi esta a forma que o sindicato dirigido por António Cluny encontrou para reagir às alterações introduzidas nos Serviços Sociais do Ministério da Justiça.
O novo regime jurídico do subsistema de saúde entrou em vigor no mês de Dezembro, reduzindo substancialmente o número de beneficiários. Uma das classes que perdeu direitos foi a Magistratura. Numa nota enviada aos seus associados, o sindicato frisa que esta iniciativa “não impedirá que se continue a estudar medidas judiciais” para “impedir o desmantelamento injusto e politicamente injustificado dos serviços públicos de saúde”. O sindicato diz até que “existem dúvidas” sobre “a política, os privilégios e condições de financiamento de caixas privadas de Segurança Social por parte dos fundos e meios financeiros do Ministério da Justiça”. Numa segunda nota dirigida aos sócios, o sindicato deixa indicações sobre o novo regime das férias judiciais, lembrando que os magistrados têm direito a gozar 22 dias úteis de férias ininterruptamente. A marcação das férias judiciais foi discutida numa reunião do Conselho Superior do Ministério Público na primeira semana do mês. Nesse encontro ficou consagrado, por proposta do procurador-geral da República, a possibilidade de os magistrados poderem vir a gozar parte das férias em períodos temporais que não coincidam com as férias judiciais».
In Correio da Manhã, 13/01/2006.

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