Governo quer contratar mais 300 oficiais de justiça em 2008
O Governo vai reforçar, no decurso do próximo ano, os tribunais com mais 300 oficiais de justiça.
A garantia foi dada, através da TSF, pelo secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, que revelou que o ministério abriu «um concurso interno dentro da Administração Pública para o recrutamento de novos oficiais de justiça», com o propósito de termos, «nos próximos anos, mais 300 oficiais de justiça».
O secretário de Estado garantiu ainda que esta segunda reforma intercalar vai mesmo avançar em 2008, ao mesmo tempo que mostrou disponibilidade para analisar quaisquer propostas que cheguem e que, «provavelmente, vão conduzir à adopção de novas medidas intercalares, até porque a grande reforma do mapa judiciário tem um tempo mais longo e há situações que exigem respostas urgentes, como já aconteceu este ano».
No entanto, para Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, as reformas intercalares não passam de remendos.
«Eu costumo dizer que estas reformas servem para tapar o que está à vista, como a situação da jurisdição de menores, mas prejudicam outras como os tribunais cíveis», afirmou, em declarações à TSF, este responsável.
Fernando Jorge insurgiu-se também contra o que a directora-geral classificou de «inércia» da secretaria dos tribunais, recordando que a «a directora-geral começou por admitir que o volume de processos é incomportável perante os meios disponíveis».
«Então onde está a inércia? O que há é um grande empenho e um grande esforço para dar uma resposta razoável. Não se pode pedir é pedir às pessoas, que saiam às quatro e cinco da manhã do trabalho», contrapôs.
In Diário Digital.
A garantia foi dada, através da TSF, pelo secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, que revelou que o ministério abriu «um concurso interno dentro da Administração Pública para o recrutamento de novos oficiais de justiça», com o propósito de termos, «nos próximos anos, mais 300 oficiais de justiça».
O secretário de Estado garantiu ainda que esta segunda reforma intercalar vai mesmo avançar em 2008, ao mesmo tempo que mostrou disponibilidade para analisar quaisquer propostas que cheguem e que, «provavelmente, vão conduzir à adopção de novas medidas intercalares, até porque a grande reforma do mapa judiciário tem um tempo mais longo e há situações que exigem respostas urgentes, como já aconteceu este ano».
No entanto, para Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, as reformas intercalares não passam de remendos.
«Eu costumo dizer que estas reformas servem para tapar o que está à vista, como a situação da jurisdição de menores, mas prejudicam outras como os tribunais cíveis», afirmou, em declarações à TSF, este responsável.
Fernando Jorge insurgiu-se também contra o que a directora-geral classificou de «inércia» da secretaria dos tribunais, recordando que a «a directora-geral começou por admitir que o volume de processos é incomportável perante os meios disponíveis».
«Então onde está a inércia? O que há é um grande empenho e um grande esforço para dar uma resposta razoável. Não se pode pedir é pedir às pessoas, que saiam às quatro e cinco da manhã do trabalho», contrapôs.
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