«Imigração: Comissão Europeia cria registo europeu sobre entradas e saídas»
«A Comissão Europeia apresentou hoje, em Bruxelas, um plano de acção sobre imigração para os próximos quatro anos que tem como objectivo criar um registo europeu de entradas e saídas de imigrantes na União Europeia (UE).
"Quando este registo europeu existir poderemos articular todos os elementos existentes", afirmou o vice-presidente da Comissão Europeia, Franco Frattini, responsável pela pasta da Justiça, Liberdade e Segurança, na apresentação do documento. No âmbito do programa de acção relativo à imigração legal, a Comissão Europeia vai legislar sobre a entrada e a permanência na UE dos cidadãos de países terceiros e a partilha de conhecimentos e de informações sobre imigração. Outra das medidas previstas é a criação de políticas e de financiamentos necessários à integração dos imigrantes económicos no mercado de trabalho e na sociedade. Para Vladimir Spidla, comissário europeu do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades, o objectivo deste projecto "é reduzir a imigração ilegal", que considerou "uma arma de destruição maciça". "Temos sistemas de emprego, normas de segurança e inspecções e com este programa será possível coordenar estas actividades e avançar", acrescentou o comissário, em conferência de imprensa em Bruxelas. Segundo Franco Frattini, o plano pressupõe uma "cooperação com os países de origem, mas também com os países de transição" dos imigrantes, que será "essencial para prevenir e combater o tráfico de seres humanos". Outro dos objectivos é evitar a fuga de pessoas qualificadas, nomeadamente para os Estados Unidos. "Não queremos ser coniventes com fugas de cérebros, mas temos de ter em conta que os Estados Unidos, o Canadá ou a Austrália atraem este tipo de pessoas, enquanto a UE atrai apenas pessoas com poucas qualificações", justificou o comissário Spidla. O plano de acção foi elaborado em resposta ao pedido formulado no programa de trabalho plurianual da UE nos domínios de justiça, liberdade e segurança, denominado Programa de Haia. A estratégia estará em vigor entre 2006 e 2009 - tendo a mesma duração que o Programa de Haia -, embora as primeiras iniciativas concretas comecem apenas em 2007, já que o próximo ano servirá para realizar estudos e discussões».
In Público, Última Hora, 21/12/2005.
"Quando este registo europeu existir poderemos articular todos os elementos existentes", afirmou o vice-presidente da Comissão Europeia, Franco Frattini, responsável pela pasta da Justiça, Liberdade e Segurança, na apresentação do documento. No âmbito do programa de acção relativo à imigração legal, a Comissão Europeia vai legislar sobre a entrada e a permanência na UE dos cidadãos de países terceiros e a partilha de conhecimentos e de informações sobre imigração. Outra das medidas previstas é a criação de políticas e de financiamentos necessários à integração dos imigrantes económicos no mercado de trabalho e na sociedade. Para Vladimir Spidla, comissário europeu do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades, o objectivo deste projecto "é reduzir a imigração ilegal", que considerou "uma arma de destruição maciça". "Temos sistemas de emprego, normas de segurança e inspecções e com este programa será possível coordenar estas actividades e avançar", acrescentou o comissário, em conferência de imprensa em Bruxelas. Segundo Franco Frattini, o plano pressupõe uma "cooperação com os países de origem, mas também com os países de transição" dos imigrantes, que será "essencial para prevenir e combater o tráfico de seres humanos". Outro dos objectivos é evitar a fuga de pessoas qualificadas, nomeadamente para os Estados Unidos. "Não queremos ser coniventes com fugas de cérebros, mas temos de ter em conta que os Estados Unidos, o Canadá ou a Austrália atraem este tipo de pessoas, enquanto a UE atrai apenas pessoas com poucas qualificações", justificou o comissário Spidla. O plano de acção foi elaborado em resposta ao pedido formulado no programa de trabalho plurianual da UE nos domínios de justiça, liberdade e segurança, denominado Programa de Haia. A estratégia estará em vigor entre 2006 e 2009 - tendo a mesma duração que o Programa de Haia -, embora as primeiras iniciativas concretas comecem apenas em 2007, já que o próximo ano servirá para realizar estudos e discussões».
Sem comentários:
Enviar um comentário