quarta-feira, janeiro 11, 2006

"Ministro da Justiça dispensa «alarmismos»"

"O ministro da Justiça, Alberto Costa, considerou «reprováveis» e «alarmistas» as declarações do presidente da Associação Sindical dos Funcionários da Justiça de que o funcionamento da Polícia Judiciária (PJ) está comprometido a partir de Julho por falta de verbas.
O dirigente sindical Carlos Anjos afirmou que a PJ corre o risco de parar em termos operacionais a partir de Julho por falta de verbas, na medida em que falta dinheiro para «coisas básicas» como gasolina, comprar papel ou pedir perícias. Para o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Justiça a solução pode passar por um orçamento rectificativo por ser esta «a única forma que permite uma transferência de verbas para a Polícia Judiciária». O ministro da Justiça referiu ser «inteiramente prematuro estar em Janeiro a equacionar» esta hipótese e adiantou não haver qualquer motivo para alarme. Alberto Costa assegurou que o Governo vai garantir o «bom funcionamento e regular actividade» da PJ e realçou a admissão de mais inspectores no que considerou ser uma «clara aposta» na instituição. O governante reconheceu, no entanto, que o orçamento da PJ para este ano foi o «possível nas condições de contenção que o país vive». Confrontado com o anúncio de que a Associação Sindical dos Funcionários de Justiça irá promover uma greve às horas extraordinárias e uma paralisação geral por sectores uma vez por mês, Alberto Costa disse que confia «no profissionalismo e na consciência deontológica de todos aqueles que trabalham na PJ»".
In TSF, Online, 11/01/2006.

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